Após anos de pesquisa, Seabra adota método zenital para divisão de casas

O astrólogo e professor Francisco Seabra resolveu mudar o método de casas do mapa natal com o qual trabalhava desde o início de sua carreira, o sistema topocêntrico, utilizado pela quase totalidade dos astrólogos ocidentais. Segundo Seabra, a busca de aumentar o índice de acertos em suas interpretações fez com que ele fizesse um experimento comparando o sistema topocêntrico com o de casas iguais a signos - que nomeou método de casas zenital. Os resultados encontrados foram surpreendentes, aumentando em 10% o índice de acertos da interpretação automática do software Uniastro, instrumento em fase de desenvolvimento.
Há 5 anos Seabra lidera um grupo de pesquisadores que busca validar marcadores astrológicos que definam as diversas profissões através da leitura de mapas natais. Para facilitar o trabalho, sua equipe deu início ao desenvolvimento do software Uniastro, única ferramenta existente adequada à pesquisa astrológica. De início, o software conseguiu repetir os resultados da pesquisa realizada por Seabra, Ana Costa e Juaci Malaquias, que identificou marcadores para as profissões de advogados, jornalistas e psicólogos, com índice de acerto de cerca de 80% na identificação dos casos. O astrólogo resolveu então aumentar o número de profissões elevando para 1.800 a população de mapas natais pesquisados, encontrando o mesmo índice como resultado.
Seabra e sua equipe trabalharam nos últimos dois anos, buscando elevar o índice de acerto encontrado no primeiro estudo. Porém, por mais que lapidassem a teoria, o índice não aumentava. Contudo, nas análises dos mapas, o professor passou a aventar a possibilidade do método de divisão de casas utilizado pela equipe, o topocêntrico, estar errado. Em dezembro passado, Seabra resolveu experimentar um método em que os inícios das casas, coincidem com o início dos signos com resultados positivos, o que fez com que a sua equipe adotasse esse modelo de divisão de casas.
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